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Na Tipographia da Acad. R. das Sciencias, Lisboa 1799. In-8º de XXVII-425-(1) págs. Enc.
Encadernação séc. XIX, inteira de pele aroboreada, e decorada a ouro com elegantes ferros, ao gosto romântico na lombada. Cabeça da lombada ligeiramente coçada. Corte das folhas carminado. Guardas pintadas em tina manual com cores intensas em torno de azul cobalto, de belíssimo efeito.
Ostenta um ex-libris xilográfico realizado por Ruy Palhé, numerado (tiragem de 50) e assinado.
Nítida impressão sobre papel de boa qualidade e gramagem superior, mantendo a sonoridade original.
As 27 páginas introdutórias são da autoria Stockler (Francico de Borja Garção Stockler) e tecem um perfil critico-biografico do autor.
PRIMEIRA E ÚNICA edição, póstuma.
Alexandre Herculano ( Panorama, vol.III de 1839), p. 197
Inocêncio II, 369.
Manuel Pinheiro Chagas (Portuguezes illustres, 2ª ed. 1873), p. 141–142.
Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, 1991, vol.I, p. 561.
Francisco Dias Gomes (1745-1795) " foi poeta, escritor e crítico literário. Filho de um comerciante, estudou Humanidades e Direito, mas teve de abandonar os estudos para se dedicar ao negócio da família.
Continuou, no entanto, como autodidacta, acabando por se tornar um erudito, sobretudo no campo da análise estilística. Depois da sua morte, as suas obras foram editadas pela Academia Real das Ciências, por sugestão de Gastão Stocler, seu companheiro e amigo. " (Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, 1991, vol.I, p. 561).
A obra divide-se em capítulos dedicados a temas que o autor trabalho a poesia, tais como XVII Elegias, Carta ( com poemas a Joaquim José de Miranda Rebello), XII Odes, Quartetos, Cantos, e Tradução.